Acredite ou não, tudo que você vê no portfólio é criação e obra de uma só pessoa. Trabalho em modelo home office e realizo o atendimento pelos meios digitais e, quando necessário, faço visitas presenciais. Pois bem, são nesses contatos que consigo vender melhor o meu peixe e convencer o cliente a me contratar.

Aí que entra o título deste post: o atendimento pelo dono. Prática comum nos pequenos negócios, aqui também é assim. Verticalizo quase tudo, exceto as tarefas paralelas à criação, como por exemplo revisão, tradução e tratamento avançado de imagens.

O atendimento como parte da criação – na prática

Em agências ou estúdios de maior porte, há a figura do Executivo de Contas – antigamente, nos meus tempos de agência, chamava-se simplesmente de Atendimento -, profissional que agenda a reunião com o cliente, mostra o portfólio e recolhe as informações sobre as demandas de trabalho. Após retornar à sede, cria um relatório que será apresentado ao diretor de criação. Este, analisa o pedido de trabalho, sugere a melhor forma de contratação – fi mensal ou por job, custos e etc – e então retorna ao cliente com a proposta.

Com o negócio fechado, entrega o job na mão de um grupo de criativos – redator, diretor de arte e produtor – com um prazo para entrega da ideia inicial. Com o devido briefing, são criadas as peças pedidas pelo diretor, são feitos ajustes até o momento de apresentar para o cliente.

Note que, entre a solicitação do cliente e o retorno até ele, a demanda sofre “diversas interpretações”, o que pode gerar distorções de contexto, de viés e de foco. Eu disse “pode”, nem sempre isso acontece. Mas não é incomum de acontecer o famoso boi na linha.

É aí que quero chegar. A formatação de um bom briefing é o que vai guiar o processo de criação. O nível de detalhamento, os questionamentos corretos, e, sobretudo, ter o conhecimento necessário para sugerir diretamente ao cliente um caminho menos tortuoso para obter o que dele de fato precisa.

Toda nossa experiência – no ramo desde 1992 – entra em campo nessa hora.

Vantagens e desvantagens

Como em qualquer negócio, temos pontos fortes e fracos nessa comparação:

FORTES:

  • Briefing e criação pelo mesmo profissional
  • Estrutura enxuta que proporciona custos mais realistas e justos
  • Tempo mais curto na interação entre cliente e criação
  • Realinhamento de ideias durante o projeto em tempo menor
  • Garantia de sucessão no atendimento enquanto durar a parceria cliente/estúdio
  • Controle total de todos os processos
  • Conhecimento das técnicas e meios de impressão e amplo leque de fornecedores gráficos, hospedagem, registro.

FRACOS:

  • Projetos muito complexos podem demorar mais tempo para serem entregues
  • Menor capacidade de atendimento simultâneo a muitos clientes
  • Domínio menos elevado de determinadas ferramentas do que os profissionais de dedicação exclusiva.

A hora da decisão

Você precisa de projetos criativos, quer como parceiro estratégico um estúdio ágil e entendedor das características e necessidades dos pequenos negócios. A gente fala a sua língua. A gente se comunica com o mesmo público. Então vem com a STA Studio!

Foto: Rawpixel/Pixabay